PULSEIRISMO: HORA DE ABUSAR





Em primeiro lugar, é importante entender o conceito para aplicá-lo corretamente: "O pulseirismo era quase inaceitável em outras épocas. Havia certa ditadura em relação ao mix de materiais. Por exemplo, quem estava com algo dourado, só usava essa cor. Se usava pulseiras, exibia somente uma, no máximo duas".

Entretanto, essas regras caíram com a possibilidade de misturar os materiais nos braços (e também no pescoço). Agora, toda a graça está em coordenar vários tipos de peças ao mesmo tempo, e quem quer embarcar na moda do pulseirismo deve esquecer também o antigo conceito de combinar sapato, cinto e bolsa. "Sinta-se à vontade para fazer suas escolhas. O importante mesmo é ter harmonia. Não existe errado nem uma fórmula mágica", complementa a designer.

Pulseirismo, relógios e roupas: como combinar?


A essa altura, você deve estar se perguntando o que fazer com o relógio. Não será preciso deixá-lo em casa. Basta que ele esteja inserido no contexto: "Um modelo metálico fica ótimo com algumas pulseiras de material semelhante e outras de tecido. Já o esportivo, de borracha colorida, por exemplo, combina mais com peças de acrílico, com menos metais e brilhos".
Em relação às roupas, observe principalmente as mangas, que não podem comprimir o conjunto. O pulseirismo fica superbem com aquelas que vão até a metade do braço, além de regatas e outras peças típicas da estação. "Normalmente, elas não brigam com o vestuário. Quando muito estampadas, enquadram-se numa proposta étnica, em que as pulseiras são bem-vindas. Roupas lisas e clássicas perdem um pouco a seriedade e ganham estilo".

Mas quando a produção for destinada a ocasiões formais, que dependem de peças mais elegantes, tome cuidado! Caso o vestido já tenha um bordado ou brilho, evite o exagero de acessórios. E se você optar por um modelo estampado, mesmo formal, pode brincar com as combinações de pulseiras – sem excessos, claro.


Espero que tenham gostado das dicas e obrigado(a) pela visita, um beijo da Rê.

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